Escadas piano

Questionando o espaço urbano.

A urbe

A cidade o monumento e a casa?

Tudo se funde
Monumento é casa
Calçada é casa
Casa é monumento

E cidade por fim se torna ou monumento de desastres
Ou um desastre monumental
Formando, no final de tudo, uma textura

Vivemos, então, num quadro de diferenças
Onde as diferenças por serem diferentes.
Se tornam iguais.

Cadeira

Conheça a cachoeira solar gigante projetada paras os jogos Olímpicos Rio 2016

A empresa de arquitetura suíca Rafaa projetou uma incrível cachoeira de 105 metros acima do mar para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O edifício usará energia solar para bombear água do mar para o topo do edifício.

O edifício terá um intervalo para que possa entreter as pessoas e já é considerado “um símbolo das forças da natureza”.
O objetivo deste projeto é perguntar como o conceito clássico de uma referência, pode ser reconsiderado. Este projeto representa uma mensagem de uma sociedade virada para o futuro, portanto, é a representação de uma atitude interior.

O projeto deve fornecer energia, tanto para a cidade do Rio de Janeiro e seus cidadãos, enquanto a utilização dos recursos naturais. Os idealizadores do projeto esperam alcançar uma mensagem Olímpica internacional, com um apelo político. Depois de hospedagem do Brasil, realizada em 1992, Rio de Janeiro será novamente o ponto de partida para um movimento global e verde para o desenvolvimento sustentável das estruturas urbanas.
O projeto consiste em uma usina de energia solar que produz energia por dia para a cidade, respectivamente, a vila olímpica onde a energia será bombeará a água do mar em uma torre. À noite, a água pode ser liberado novamente, com a ajuda de turbinas, que gerará eletricidade para a noite. A electricidade produzida pode ser utilizada para a iluminação da torre ou para a cidade. Em ocasiões especiais, esta máquina se transforma em um impressionante maravilha da natureza: uma cachoeira urbana, um símbolo para as forças da natureza. Ao mesmo tempo, será a representação de uma consciência coletiva da cidade para a sua paisagem envolventemente grande.

fonte: http://minilua.com/conheca-cachoeira-solar-gigante-projetada-paras-jogos-olimpicos-rio-2016/

A cidade é um emaranhado social.

http://www.scribd.com/doc/28272471/A-cidade-e-um-emaranhado-social#stats

A cidade é um emaranhado social

Fonte: A cidade não é uma árvore – Christopher Alexander
Por: Rodolfo Magno Provetti

As relações humanas contemporâneas não se limitam simplesmente a grupos determinados por locais físicos. De acordo com o austríaco Christopher Alexander, a cidade organizada como uma árvore, na exemplificação de um galho que só é conectado por um eixo de raiz e se ramifica na sua extremidade de fim, é limitada e surrealista.

Estas relações nos dias de hoje não são tão limitadas a certos fatores como a regionalidade de um grupo social. Apesar do texto "A cidade não é uma árvore" ter sido escrito em 1965 a adaptação a realidade atual é notável e de certa forma até previsível, naquele tempo as relações sociais já se abrangiam de forma assustadora depois da revolução industrial e com a mobilidade a grandes distâncias facilitadas, ocorreu o mesmo com o contato entre pessoas de distâncias longas. Logo essa rede de relacionamentos se abrangia. E junto com essa abrangência social vem a necessidade de uso quanto do comércio, quanto de setores de educação e saúde, estes foram se modificando tornando as conexões mais interativas. Hoje em dia o processo é descontrolado e ilimitado no planeta terra com a Internet. À exemplo:

E é exatamente essa crítica que é feita por Christopher Alexander ao modelo "Árvore" das cidades, nas quais o planejamento é muito metódico e sistemático, robotizando as relações humanas, prevalecendo a setorização física dos meios sociais, como um setor para moradia, comércio e utilidade pública dentre variáveis progressistas modernistas.

Chistopher defende o método de semi-trama, que seria uma forma de sistema, teoricamente, natural das cidades. Onde as conexões entre seres não seriam limitadas de acordo com certas áreas, bairros e vizinhanças, essa seria uma das denominações de um conjunto, porém esse mesmo conjunto pode fazer parte de conjuntos menores ou maiores, combinados gerando uma rede de interrelacionamentos, eis um exemplo:



 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

Como ele foi formado em arquitetura e em matemática ele utiliza muito a racionalização dos números e conjuntos para um aspecto da sociabilidade: as relações humanas. O que é um fator interessante, ele na tentativa de racionalizar a convivência humana mostra infinitas possibilidades de relações e correlações.

Exemplifica modelos de "árvore", fechados e de só um fim, limitado a um seleto grupo sem interconexões entre os pontos de convergência desta forma:


 


 


 


 


 



 

Ilustra claramente a impossibilidade de sobre posição de subconjuntos, a exemplo do diagrama C o subconjunto 2 3 caso existisse não poderiam se relacionar ou relacionarem entre si e com o resto do grupo normalmente. Este é o típico de cidade artificial criado pelo modernismo a exemplo de Brasília:


 


 


 


 


 


 


 


 



 


 


 


Este tipo de cidade progressista pode ser aludido aos campos militares, onde tudo era setorizado, racionalizado e organizado. Este é o exemplo mais claro sobre a organização em árvore que Christopher Alexander tanto cita:

Ainda acredita-se que este tipo de organização seria a mais provável e racional, de acordo com testes realizados, pela incapacidade humana sobre pressão de se organizar com a sobreposição de conjuntos. À exemplo foi realizado um teste no qual mostrava com cerca de ¼ segundo um padrão, e foi pedido que relatassem o este mesmo, logo muitas pessoas que se submeteram ao teste na tentativa de simplificar, anularam as sobreposições. Caso comum em organização das ditas cidades "artificiais". Eis a primeira imagem a posta a mostra e o restante o resultado do teste:

Considerações finais: Teoricamente a relação da cidade, não só entre seus cidadãos, e as propostas feitas por uma cidade moderna, não abrangem todas as possibilidades de interação assim como supostamente uma cidade trabalhada na semi-trama (culturalista), ou de forma natural, teria. Logo, mesmo que uma cidade seja construída de forma modernista/progressista, de acordo com a forma de habitação desta mesma , ela vai se dando os moldes, com certas dificuldades, a uma interação natural paradoxalmente a qual foi proposta pelo modelo setorizado, pois a princípio de tudo uma cidade é feita de habitantes.

Bibliografia:
Tradução parte I do texto A cidade Não é uma árvore http://www.vivercidades.org.br/publique_222/web/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1123&sid=21&tpl=printerview; acessado em: 11/03/2010
http://www.vivercidades.org.br/publique_222/web/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1132&sid=21&tpl=printerview; acessado em: 11/03/2010


 

Flash

http://megaswf.com/view/469050d1e2ada135aba41a402d75e2d7.html
(ta com 10mb vai demorar um pouco pra carregar)
pronto.