Radamés:


Radamés.

Alguns ambientes da EA foram selecionados pelos professores para que os alunos relizassem intervenções visando a melhor utilazação desses locais. Nosso grupo, composto por Ana Infante, Ana Soares, Christopher, Jaqueline e Rodolfo, ficou responsável pelas modificações do laboratório Radamés.
Inicialmente procuramos reconhecer no espaço o que precisava ser melhorado, para isso nos baseamos no diagnóstico feito anteriormente por outro grupo ( segue ao final da postagem o diagnóstico) e na aula sobre acústica que tivemos. Chegamos a conclusão que o maior problema da sala era a péssima acústica e decidimos investir nesse aspecto. Além disso, propomos que faríamos mouse pads para os alunos, colocaríamos plantas no local, modificaríamos a disposição dos computadores, haveriam pranchetas para os alunos, dois blocos de madeira com diversas possibilidades de uso e um mura que permitisse a comunicação entre os alunos tanto no noturno quanto no diurno.
Ao longo do processo de montagem muita coisa acabou sendo modificada ou mesmo excluída do projeto final. Abaixo segue a lista do que "saiu do papel" :
Acústica: no projeto inicial pretendíamos acabar com o paralelismo do teto colocando placas de madeiras em diferentes ângulos, na parede do fundo da parte vermelha seria fixada lã de vidro como material de absorção sonora. Nos cantos das paredes mais placas de madeiras seriam colocadas para acabar com os ângulos muito agudos e nas paredes laterais difusores de madeiras serviriam para dissipar o som. Lembrando que concordamos em trabalhar apenas em uma parte do laboratório por se tratar de um espaço muito comprido. O teto é uma laje extremamente resistente e não conseguimos furá-lo, aproveitamos as madeiras que seriam penduradas para fazer difusores. Assim, do projeto inicial apenas os difusores foram instalados.

Mouse pads: fizemos uma campanha para que os alunos trouxessem uma imagem que gostassem para montarmos o mouse pad, no entanto todos estavam ocupados com as próprias intervenções que não levaram as imagens. Fizemos os mouse pads com imagens aleatórias.
Disposição dos computadores: os computadores foram colocados em duplas, um virados para o outro, dessa forma o aluno não fica preso a imagem da parede e passa a ter contado com o resto da sala.
Pranchetas: levamos seis pranchetas para o laboratório, assim os alunos terão um lugar melhor para fazer e discutir trabalhos.
Plantas: algumas plantas já estão na sala, mas esperamos que a campanha ganhe força e mais alunos levem plantinhas para o Radamés.
Blocos de madeira: os blocos já existiam e estavam na sala de modelagem, foram levados para o laboratório e são usados como bancos ou simplesmente apoios.
Mural: inicialmente seria feito apenas um mural, ao final foram fixados nas paredes 15 pequenos murais que podem ser apropriados pelos alunos e professores da maneira que quiserem.
O que não existia no projeto inicial, mas que foi colocado em práica foi a instalação de uma fonte de água que gera um ambiente mais agradável e uma placa com o nome Remazé como uma brincadeira ao nome do laboratório.
-> Antes dessa intervenção que apelidamos de fixa, fizemos uma intervenção "móvel" que consistiu em colocar na sala todos os móveis do DA. Essa ação acabou sendo uma dupla intervenção, pois havia um grupo responsável pela intervenção no DA. Geramos dois tipos de reação : os revoltados porque perderam os móveis e o felizes porque ganharam os móveis!

No dia da apresentação colocamos tapetes e almofadas no chão, oferecemos doces e fizemos um luau. O objetivo era fazer um evento diferente para inaugurar a sala e que colocasse em teste a acústica. Acreditamos que fomos bem sucedidos nesse aspecto, pois não percebemos reverberação durante a apresentação.

Em adição à explanação acima: Fizemos uma intervenção temporária em parceria com o grupo que trabalhou com o D.A. Retiramos todos os móveis do Diretório acadêmico e movemos para o Radamés, com o intuito de, além de testar a acústica da sala que provavelmente seria melhorada com mais móveis, colocar os móveis que gostaríamos que contivesse no laboratório. A intervenção foi bem sucedida, a sala ficou mais aconchegante com o uso dos sofás e mais dinâmica também, além disso ouve melhora na acústica como previsto.

Intervenção D.A. + Radamés



Todas Intervenções, com vídeos!
 

Diagnóstico do laboratória de informática, apelidado: Radamés

Aspectos HistóricosEsse espaço não fazia parte do prédio de Arquitetura, inaugurado na década de 50. Na década de 60, ele foi utilizado como campo de futebol pelos alunos. Sua inauguração se deu juntamente com a nova ala do edifícil, a terceira do complexo, em 1967. Ela foi inaugurada como almoxarifado e era dividida em 2 salas menores. Após sua construção, a primeira adequação do local foi feita pelo Arquiteto Álvaro, professor da própria escola de arquitetura. O projeto faz parte da adequação das instalações da Universidade para o recebimento dos novos cursos do REUNI. De setembro a dezembro foram feitas 2 reuniões semanais para o desenvolvimento do projeto de reforma da EA. Em 23 de dezembro foram entregues as plantas finais e mesmo assim, segundo o arquiteto, houveram diversas mudanças no projeto original, feitas pelos órgãos diretores. Mudanças baseadas na quantidade disponível de verba e na incerteza das futuras instalações do curso de Arquitetura. Aparentemente a vontade da direção é levar o curso para o campus da Pampulha, então toda a reforma tem caráter paliativo e não foi ainda inteiramente concluída (como exemplo da biblioteca, que ainda será reformulada).A localização do laboratório de computacão, a princípio não seria no presente local, e sim ao final do corredor, com uma porta de frente para o mesmo. A direção da escola no entanto, optou por este lugar por ser de fácil adaptação.Segundo o projeto inicial a disposição dos computadores seria diferente, seriam 45 computadores e o local seria como duas salas paralelas. E as tomadas, seriam divididas de dois em dois computadores. A eletricidade foi feita de maneira externa (por canaletas de metal) para seguir o padrão já adotado nas outras partes da escola e demandar menos mão-de-obra. No projeto atual, modificado pela direção, seriam 32 computadores, com 18 tomadas distribuídas no espaço. Há no entanto, 30 computadores apenas, durante nossas aulas.

Aspectos Técnicos
O laboratório de computacão, é um local amplo e com uma boa iluminação composta pelas lâmpadas e pela luz solar que incide na sala pelas janelas laterais. Ao lado externo a essas janelas há um muro alto, que impede os raios solares de incidirem diretamente na sala e nos computadores, o que é um aspecto positivo e agradável. Apesar disso, essa luminosidade natural é desfavoravel para o uso de projeções feito pelos professores do período diurno, o que não ocorre a noite.


Sobre a ventilação e conforto térmico, à noite a sala é bem confortável, e pela disposição afastada dos computadores (fontes geradoras de calor e que necessitam de ventilação adequada) não há problemas com a temperatura ambiente. Já na parte do dia, a sala ainda necessita de uma ventilação especial, por ser utilizada por mais pessoas e pelas caracteristicas térmicas do horário diurno. No projeto de adequação da sala feita pelo arquiteto Álvaro Drummond, porém, já consta a necessidade de um ar condicionado, e que cremos que ainda será implantado. Para compor o laboratório, se deu total ênfase aos 30 computadores Macintosh da Aplle, com o argumento de que era necessário investir a verba disponível na melhor tecnologia para aprendizado, ficando os móveis em segundo plano, ou para sofrerem uma alteração posteriormente. A acústica do laboratório é péssima, considerando que é um lugar amplo, que tem paredes paralelas e que não há um local apropriado para o interlocutor estar. O fato dos computadores estarem localizados nas extremidades da sala, formando um vão no meio, o que dificulta o interlocutor de direcionar sua fala para que alcance todos os alunos. Sobre a acústica da sala, foi algo impensado no novo projeto.
Aspectos de Uso
O laboratório, é utilizado exclusivamente para as aulas noturnas e diurnas, frequentemente são utiliadas projeções pelos professores. Infelizmente, no horário diurno nem todos os computadores são utilizados, pela falta de tomadas. No noturno, porém, os próprios alunos se encarregam de levarem "Ts", para haver um melhor aproveitamento e um melhor aprendizado.

A sala é ampla e neutra, o que nos permite fazer modificações e adaptações ao uso. A presença de vigas no teto, que sustentam a estrutura e não podem ser removidas, ao mesmo tempo que dividem o teto em áreas, limitanto sua utilizacão, abre um leque de alternativas criativas para adequação do espaço de trabalho. O espaco no entanto não foi utilizado da melhor maneira possível, apesar de comportar um laboratório, como foi proposto, não atende ao conforto dos ocupantes.Uma melhor adaptação dos computadores e da parte elétrica ao local poderiam melhorar a propagação do som no espaço, e consequetemente, melhorar a comunicação. Uma mudança ou cobertura das vigas dispostas no teto também contribuiria para uma melhor comodidade acústica.
Aspectos Formais
O espaço existia desde 1967, como almoxarifado e dividido em salas menores por paredes. Para sua utilização foram removidas as paredes e feita uma reforma, sem porém modificar a estrutura. Foi proposto e iniciada a colocação de um novo material no piso. O serviço ficou inacabado por uma sugestão dos atuais professores, e acatado pela direção como possibilidade de um melhor aproveitamento da verba cedida à faculdade.

A entrada para o laboratório é única, para manter a restrição da utilização. Esse acesso se dá pelo corredor interno e através de uma porta provisória, já que o projeto de reforma prevê a existência de 2 portas grandes com duas abas separadas, uma aba de 90cm e outra de 50 (as que estão lá possuem a mesma dimenção, 1,4 m mas com duas abas de 70cm). Foram inclusive soldadas as portas externas existentes no almoxarifado, feitas para entrada e saída de materias em grande quantidade.Não foi dado atenção ao mobiliário, já que o principal objetivo era a tecnologia dos computadores.

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